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Zen Baboon – A Noite

E na ténua luminosidade que se recolhe ao horizonte
Acaba o corpo Recolho o mel, guardo a alegria
E digo-te baixinho
Apaga as estrelas, vem dormir comigo
No esplendor da noite do mundo que nos foge.

Eu veleiro sem madrugadas nem promessas nem riqueza
apenas um vazio sem dimensão nas algibeiras
porque só aquele que nada possui e tudo partilhou
pode devassar a noite doutros corpos inocentes
sem se ferir no esplendor breve do amor